Quer que eu faça?

Pesquisando o que ia escrever hoje me deparei com um site daqueles que aparece os slides como seguinte título: “10 coisas que ela tem que fazer pra agradar ele na cama.”, curiosa, li até o fim. Não vou focar no auto grau machista que era o dito cujo, mas gastei certa quantidade de tempo filosofando em um dos pontos: obedecer. Não sei ao certo o grau de importância que ele estava na lista, mas instantaneamente me veio a cabeça todas às vozes femininas que já escutei dizendo que atitudes sexuais como essa são altamente arcaicas, que é um absurdo uma mulher moderna se submeter a certas posições e #mimimi.

A você, que pensa assim, eu lhe faço uma pergunta sem nenhum pingo de agressividade: “Então, como e a sua rotina sexual? Onde você trepa? Em que posições?” Por que é só esse tipo de pergunta que vem a minha cabeça. Não estou insinuando que apenas se sente prazer se submetendo as vontades masculinas, longe disso. O que quero focar é o fato de que se da para fazer, se eu to com vontade e ele também quer, por que não? Porque alguém inventou algum dia que as mulheres não devam ser assim?

Certo, você pode ta pensando que atualmente, o nível de liberação sexual da mulher não envolve mais ser submetida a certas atitudes, não é? Não! Creio que o nível de liberalismo sexual feminino permite que ela seja quem quiser, se isso seja ser a puta da noite, vá lá e seja.

Então, caríssimas, se na hora do sexo, você sentir a vontade de ser a vadiazinha do seu (sua) parceira, seja! Faça o que tiver a seu alcance para ser prazeroso, deixe o blá blá blá de mulheres inseguras para trás. Garanto que tanto você vai se sentir mais poderosa em relação à fodida, quanto seu (sua) parceira terá uma baita surpresa.

Ah, em relação a como fazer isso, fica pra outro post tá? Afinal, quem ta com vontade de ser a cachorra de alguém (risos) agora sou eu.

Até mais.

Ps: Caso alguém queira responder as perguntas (e as lerei com muito gosto) manda um email pra blogcamaredonda@gmail.com