segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Fique por cima, de lado, em baixo...



Minhas caríssimas leitoras (e agora, leitores também.) me desculpem pelo longo tempo de abstinência sexual. A universidade anda me consumindo, de fato. Mas, deixando de falar de coisas broxantes, vamos ao que interessa. Por que o assunto de hoje é bem delicado. Mais delicado que até eu mesma me surpreendi. Estava eu num dia qualquer enquanto, com alguns amigos, conversava instrutivamente sobre a passividade de algumas mulheres na cama, isso mesmo, aquelas que dão em cima deles, se insinuam cheia de charminho e blá blá blá, e na hora dos finalmente abrem as pernas e pronto.

Caríssimas, como assim? Teve todo o trabalho de conquistar o garoto, de levar ele pra cama e na hora do bem bom não se diverte? O que me deixou mais perplexa foi o fato DELES reclamarem, ou seja, cai por terra a premissa que todos os homens são iguais. Estavas-mos enganadas não? Eles querem sim que a gente externe a ninfomaníaca escondida atrás todas as convenções sociais adquiridas ao longo dos anos. Pois, foi pensando nessa pequena súplica masculina que resolvi dar algumas dicas de como ficar mais participativa na cama. Dicas essas, que foram passadas por eles, “doces vítimas”.

1)Encenação: Às vezes, durante o sexo, o diálogo se envereda por outra cena que não exatamente a “real”. Ele diz que adora quando ela luta e diz que não quer, então ela começa a falar “Para, para!” apenas fingindo, mas não demora até que ambos encarnem a cena, lutem e descubram quais emoções, olhares e pegadas surgem dessa encenação.
Às vezes tudo começa com uma fantasia de colegial. Ou fingem ser astros pornôs se exibindo para uma câmera (acredite, muita coisa muda com o botão vermelho ligado). Mas as melhores fantasias são as mais sutis, como quando você fica furioso, sem motivo, ou quando propõe jogos e pequenas regrinhas sacanas. Enfim, a encenação é uma das melhores bases para o sexo. E para uma boa vida.

2)Descondicionamento: Seja uma mulher que sempre goza na mesma posição ou um cara que não consegue elevar a energia da transa além de um certo ponto sem acabar ejaculando, todos nós temos padrões, limites e condicionamentos no sexo. O problema não é tê-los, mas se acomodar e não avançar.
O objetivo não é se tornar uma máquina de transar, capaz de passar 6 horas sem parar e gozar em todas as posições, mas apenas oferecer essa base de descondicionamento e constante desafio um ao outro, na cama e na vida.

3)Desmilitarização: Adoração, melindres, respeito excessivo… Na cama, esqueça todas as regras sociais que aprendeu na vida no tratamento com os homens. No fim das contas,nós mulheres só queremos ser desejadas, bem comidas, saciadas… E todo homem sabe que mulher bem comida encara qualquer coisa muito melhor. Sabe aquela história que o corpo feminino é uma orquestra e bem regido dá uma bela sinfonia? Pois é. Seja este maestro, antes que outro use a batuta!”

E eles dizem:

João 1: “Não façam sexo oral com nojinho nem por obrigação, é melhor nem fazer. Dá pra perceber muito fácil.”

João 2: “Se você está em um relacionamento, o sexo virará uma rotina de uma forma ou de outra. O segredo de uma relação apimentada é justamente ter uma rotina interessante. Não importa o que você faz para “apimentar”, se for autêntico e com tesão, nunca será um problema. A palavra rotina não pode ter um significado negativo. Já que é impossível fugir dela, faça da sua um tesão de rotina, tenha uma rotina surpreendente.”

João 3: “Diminuir o nível de expectativa. Menos expectativa, mais prazer. Aprendi também que há como ter explosão na transa com suavidade, sem afobação. Crucial para horas de prazer.”

João 4: “Que o sexo oral faz sim diferença pra elas, que tamanho faz sim diferença e que o orgasmo é, definitivamente, superestimado.”

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